Now and then I think of when we were togetherLike when you said you felt so happy you could dieTold myself that you were right for meBut felt so lonely in your companyBut that was love and it's an ache I still remember− Gotye in Somebody That I Used To Know
Thursday, 04:30 P.M.
Longoria's House, Texas
Claire tinha convidado Elsa
Watson, ou melhor dizendo, a sua ficante
não assumida. O que à frente dos seus amigos foi "Queres me vir ajudar
com umas arrumações?" era outra coisa que provavelmente os seus amigos
nunca na vida o pensariam.
− A tua mãe não estranhou trazeres uma menina para casa? – Elsa
perguntou nervosa a Claire, ela olhava em todas as direções receosa de que Eva
aparecesse. Elsa sabia que Eva não curtia muito lésbicas.
− Eva Longoria, a eterna diva de “Desperate Housewives”, ou melhor dizendo, a que não está para aí virada
para a sua filha. – Claire ironizou e riu com Elsa. − Ela nem imagina que aqui estás, mas ela também não está.
− Então, casa livre? – Elsa era uma autêntica safada, a frase que
melhor se adequava a ela era, sem sombra de dúvida, "Quem vê caras, não vê corações."
− Sim, mas nada de festa avançada, ouviste?
− Okay, apenas carinhos. Já sabemos disso! − Elsa bufou e rolou os olhos, ela
desejava ver o corpo nu e moreno de Claire. Seis meses já eram mais que tempo
para Claire a deixar chupar a sua intimidade.
Elsa beijou Claire, explorou
todos os cantos da sua boca, como se
fosse a primeira vez. Começaram a deslocar-se na direção da sala de estar,
entre empurrões. Claire deitou Elsa na mesinha de vidro que ficava ao centro, podia sentir a sua intimidade palpitar.
− Isto é a sério? Numa mesa de vidro no meio da sala de estar? –
Elsa pareceu indignada e desconfortável.
− É pegar ou largar, minha querida. − Claire colocou as mãos macias debaixo da blusa de Elsa, provocando
pequenas arranhadelas. Elsa gostava da sensação, era prazerosa.
− Oh meu Deus! Tu sabes que me enlouqueces! – Elsa contorceu-se
de prazer. Claire tirou a sua blusa de modo a provocá-la ainda mais. Deu leves
chupões trilhando um caminho desde dos seus seios à sua barriga.
− Ah… Claire, isso… Isso dói… − Claire dava, agora,
leves chupões no pescoço de Elsa.
− Mas o que se passa aqui? Vocês as duas estão a comer-se na
minha sala? Vocês, duas meninas! Que vergonha! O que imprensa irá dizer? Ah
não, “Eva Longoria tem filha lésbica”,
já posso ver isto nos jornais. E tu, garota − Apontou para Elsa −
poe-te fora da minha casa, já! – Elsa
saiu imediatamente com a sua blusa a tapar os seus seios, ficando apenas Eva e
Claire. – E tu, minha menina, o que me tens a dizer?
− Olá mãe, eu sou lésbica. Chega?
− Nunca mais me trates por mãe. Tu és uma vergonha para mim. Faz
agora as tuas malas e vai para Califórnia! – Lágrimas rolaram a face morena
de Claire, ao ouvir isto, tinha sido uma
facada.
− Eu odeio-a! −
Claire subiu as escadas e correu para o seu quarto. Pegou no seu telemóvel/celular
e em meio de lágrimas marcou um número.
− Sim, Miley? −
Claire limpou as lágrimas que insistiam em rolar pela sua face e tentou limpar,
também, a sua voz. Quis parecer o melhor possível.
− Não, daqui é o Mickey
Mouse. Brincadeira, o que se passou, meio metro? – Miley era muito
divertida, principalmente com Claire. Mas este não era o momento, pelo menos o momento certo.
− A minha mãe, ou melhor, a Eva expulsou-me de casa − Claire deixou as lágrimas caírem, a
sua voz embargou e a sua alma partiu por completo ao dar-se conta do que
acontecia. A sua mãe odiava-a, odiava-a por ser lésbica!
− O quê? Porquê, Claire? −
Miley mudou o seu tom brincalhão para um tom sério e preocupado. Miley nunca
duvidou de que se um dia Claire fosse descoberta, Eva reagiria bem mal.
− Ela viu-me aos amassos com a Elsa e disse-me para fazer as
malas e nunca mais a chamar de mãe.
− Oh meu Deus! Eu sabia que a Eva reagiria mal, mas nunca assim.
Pensa pelo lado positivo, vais poder ficar connosco enquanto ela esfria a
cabeça. Assim que chegares, telefona Eu e a Selena vamos buscar-te ao
aeroporto.
− Obrigada, Miley... −
Claire desligou e acabou de arrumar as suas malas. Eva surgiu na porta do seu
quarto quando Claire se preparava para passar pela última vez por aquela porta.
− Então? Foste passar de vítima no telemóvel/celular para a Miley
e a Selena? – Eva olhava-a com desprezo, mas
tudo sem nunca a olhar.
− Eva, sabia que é feio escutar através da porta? − Claire olhou uma última vez para
Eva e seguiu caminho, chamou um táxi. Doeu-lhe tratar a sua própria mãe por
"Eva", doeu ter de deixar
aquela casa, tudo aquilo ainda doía.
− Podia me levar ao aeroporto, por favor? – Mesmo depois de ter
escutado o que tinha escutado de Eva, ela
só queria voltar para o seu colo, como quando tinha sete anos de idade. O
seu orgulho não deixaria, não agora.
O táxi arrancou, podia notar-se a mansão ficar cada vez mais longe, Eva estava
na janela do quarto de Claire.
Continue…
Como “prometido” a alguém, aqui está o primeiro capítulo. Vou dedicar à
Jessica que me apoiou.
Gente que perfeito adorei!
ResponderExcluirHi, Ana!
ExcluirObrigada, Gata!